INSTITUTO HISTORICO E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA
RESÍDUOS
DA HISTÓRIA
HOMENS
QUE FIZERAM FEIRA DE SANTANA
É importante trazer para a
história de Feira os valores humanos que num passado, não muito distante, deram
sua contribuição para o engrandecimento da atual Princesa do Sertão.
Apenas para citar alguns, dentre
muitos, lembramos de Adlberto Pereira e Arcenio Oliveira ,(pai) estes sócios
fundadores da grande firma Marinho
Falcão & Cia. ao lado de João Marinho e Hermínio Santos; Luizinho Azevedo,
dono da primeira Concessionária de Automóveis em Feira; Elzeário Santana, sócio
da Firma Vitor & Elzeário, e também arrendatário, junto com Florisberto
Moreira da Silva do Cine-Teatro Santana;
Manoel Eustáquio Rebello de Figueiredo, além de outros, todos esses meus conhecidos na mocidade,
sendo o Sr. Manoel Eustáquio, nosso vizinho na Marechal Deodoro, citado em “O
VIGILANTE” de 27 de março de 1878, constante no livro Memórias, de Carlos Brito
e Arcenio Oliveira., já citados. Sobre
Manoel Eustáquio só fala que em 1878 foi escolhido para eleitor na eleição para
o senado. Mas eu o conheci na década de 30, aposentado e de incomparável
respeitabilidade
Mas não foi só os Cels. Joaquim José Pedreira de Cerqueira, Felipe
Pedreira de Cerqueira e os acima lembrados, os únicos injustiçados. Existem
pessoas pobres, que também fizeram muito por Feira: jogadores de futebol, como
Ingé, imbatível em velocidade, “Cristo”, goleiro que disputava com Ioiô. Tuta
Santana e um imenso número de jogadores que faziam parte do Atlético Clube, que
hoje só se sabe quando se pesquisa na Folha do Norte das décadas de vinte
trinta.
E o que dizer de D.Dudú Engomadeira, que só engomava para fregueses
especiais? E as velhas parteiras
como”mãe fiinha”, “mãe Maria rezadeira”...
quanta gente que foi considerada, (antes das industrias) como as pessoas mais
influentes: Os“Artistas”: alfaiates,
sapateiros, seleiros, costureiras, marceneiros, funileiros, pedreiros,
cabelereiros (naquela época não se chamava cabeleireiro, era barbeiro),
fotógrafos como Soledade (pai de Ciro Soledade, o tabelião), Nafitalino Vieira,
seu Gué, Nestor, a pianista Anita, contemporânea e amiga de Georgina...
É impossível falar de todos agora. Mas prometo, na próxima oportunidade,
falarei com mais detalhes, registrando-os na história de Feira de Santana.