terça-feira, 28 de julho de 2015


INSTITUTO HISTORICO E GEOGRÁFICO  DE FEIRA DE SANTANA
                                             RESÍDUOS DA HISTÓRIA
                                                    

HOMENS QUE FIZERAM FEIRA DE SANTANA

       É importante trazer para a história de Feira os valores humanos que num passado, não muito distante, deram sua  contribuição para o engrandecimento  da atual Princesa do Sertão.      
      Apenas para citar alguns, dentre muitos, lembramos de Adlberto Pereira e Arcenio Oliveira ,(pai) estes sócios fundadores da grande firma  Marinho Falcão & Cia. ao lado de João Marinho e Hermínio Santos; Luizinho Azevedo, dono da primeira Concessionária de Automóveis em Feira; Elzeário Santana, sócio da Firma Vitor & Elzeário, e também arrendatário, junto com Florisberto Moreira da Silva do Cine-Teatro  Santana; Manoel Eustáquio Rebello de Figueiredo, além de outros,  todos esses meus conhecidos na mocidade, sendo o Sr. Manoel Eustáquio, nosso vizinho na Marechal Deodoro, citado em “O VIGILANTE” de 27 de março de 1878, constante no livro Memórias, de Carlos Brito e Arcenio Oliveira., já citados.  Sobre Manoel Eustáquio só fala que em 1878 foi escolhido para eleitor na eleição para o senado. Mas eu o conheci na década de 30, aposentado e de incomparável respeitabilidade
         Mas não foi só os Cels. Joaquim José Pedreira de Cerqueira, Felipe Pedreira de Cerqueira e os acima lembrados, os únicos injustiçados. Existem pessoas pobres, que também fizeram muito por Feira: jogadores de futebol, como Ingé, imbatível em velocidade, “Cristo”, goleiro que disputava com Ioiô. Tuta Santana e um imenso número de jogadores que faziam parte do Atlético Clube, que hoje só se sabe quando se pesquisa na Folha do Norte das décadas de vinte trinta.
         E o que dizer de D.Dudú Engomadeira, que só engomava para fregueses especiais?  E as velhas parteiras como”mãe fiinha”,  “mãe Maria rezadeira”... quanta gente que foi considerada, (antes das industrias) como as pessoas mais influentes:  Os“Artistas”: alfaiates, sapateiros, seleiros, costureiras, marceneiros, funileiros, pedreiros, cabelereiros (naquela época não se chamava cabeleireiro, era barbeiro), fotógrafos como Soledade (pai de Ciro Soledade, o tabelião), Nafitalino Vieira, seu Gué, Nestor, a pianista Anita, contemporânea e amiga de Georgina...
        É impossível falar de todos agora. Mas prometo, na próxima oportunidade, falarei com mais detalhes, registrando-os na história de Feira de Santana.